Carlota diz:
Não é novidade que a indústria e o comércio [escoadouro da produção] criam oportunidades para vender mais. Dia dos pais, dos namorados, das bruxas, etc., são datas exploradas para alavancar as vendas, período em que as ofertas de produtos e campanhas com produção digna de cinema e estrelando supermodelos aumentam e bombardeiam os consumidores através da mídia, numa espécie de tiro ao alvo da moda.
Nessa onda de ''arranjar'' motivo, as grifes internacionais dão uma leve repaginada em produtos comuns, mas de uso específico, ou seja, nem todo mundo precisa ou usa [e que quase sempre o portador do objeto não é usuário e não tem o mínimo de técnica para usufruir do bem], e, por isso, sustenta a ideia de diferenciação e status.
A exemplo da LV, pranchas de surf, luvas e saco de boxe e qualquer coisa que gere mais oportunidade de lucro para as marcas e, em paralelo, contribua para a ostentação dos endinheirados, reforçam o poder de persuasão das marcas e a existência de consumidores com altíssimo poder aquisitivo, que não sabem em que e como gastar; relação entre dois apaixonados: um que cria por paixão por ganhar dinheiro e o outro que usa por paixão por gastar.
A quem interessar, acaba de sair do forno uma coleção com itens, no mínimo excêntricos, da marca francesa.
Beijos, C